quarta-feira, 30 de março de 2011

Se chorar é pior...



Você me dá muito pouco
E eu vou embora
O que você me deu
Vou jogar fora
O que presta pra mim
É afeição
Eu vou tentar ser bem mais competente
Na escolha da próxima paixão
Meu bem
Próxima paixão, meu bem
Próxima paixão, meu bem
Próxima 
Próxima
Próxima
Eu quero alguém bem melhor
E mais bonito
Alguem que nem você eu não preciso
O resultado disso é solidão
Eu vou tentar ser bem mais competente 
Na escolha da próxima paixão
Meu bem
Próxima paixão, meu bem
Próxima paixão, meu bem
Próxima 
Próxima
Próxima
Não chore homem...
Mas as coisas não são assim
Não é vovó?
São coisas que a gente não escolhe nunca
As coisas do coração
Não é vovó?
Elas são como são ou a gente muda?
Amanhã eu não quero confundir
Atração sexual com ilusões de amor puro
Não chore homem...
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Uma música extraordinária, não é? 
"São coisas que a gente não escolhe nunca
As coisas do coração, não é vovó? 
Elas são como são ou a gente muda?"

sábado, 5 de março de 2011

De Velhos Carnavais...

Quando esse blog foi criado tínhamos pouquíssimos leitores, porém histórias quentes e fresquíssimas, saídas da realidade direto para essas páginas virtuais. Era como um diário, onde cada história extraordinária era revelada em tempo quase real.
E nesse sábado, em que duas EXTRAordinárias caíram na folia, e outra, preferiu recolher-se, reedito alguns posts, para que os novos leitores curtam essas histórias de velhos carnavais.

Abram os links e deliciem-se:

terça-feira, 1 de março de 2011

Já estão rolando...

bem me quer, bem me quer...
Pra quem é solteiro, penso que não existe festa mais atrativa que o carnaval. Não porque, junto com a solteirice, se pode quantificar número de bocas a conhecer e a beijar...isso é coisa de gente solteira (ou não) e jovem demais. Diferente dessa lógica, de quem (só ou ainda) associa o carnaval com sexo casual, aventuras de uma noite só, beijos insossos e sem nexo, essa é uma época do ano que os brasileiros, e muitos gringos, teimam em exagerar na dose: das máscaras, da fantasia, do humor, da descontração, dos goles a mais, claro, da vontade de sorrir, de dançar, de encantar-se com o desconhecido, com o contexto do bailinho, bloquinho, camarotes e tantos outros encontros a céu aberto.
A impressão que se tem é que tudo é, literalmente, permitido e lícito viver. O mundo pode mesmo acabar no segundo seguinte, então, tem que se aproveitar muito, namorar bastante (!) e curtir até a quarta de cinzas, afinal, a partir daí, as águas rolarão e apagarão o fogo, de uma semana inteira de vida deliciosamente dedicada ao lado mais profano que habita em cada um de nós, míseros e ordinários mortais.
Claro. Não estou a falar (bem português) nenhuma novidade. Mas, é preciso dizer mais. Estou naqueles dias. Os dias que antecedem a chegada do Rei Momo. Amanhã ele chega, na quarta-feira. Amo agraciá-lo. Amo perceber a sua graça, a sua capacidade de universalizar a folia por tantos lugares, de tantos jeitos e trejeitos. Do sudeste ao nordeste, do norte ao sul, ele reina, soberano, contrariando incêndios em escolas de samba e também  nossos (os meus, ok) dissabores amorosos recentes.
Desta vez, o mês que recebe esse rei envolvente não é fevereiro. Enfrentaremos o fim do veraneio, com o sabor do carnaval, já no mês de março. Com ele vem o começo do ano, para muitos. E com ele, as águas de março, fechando o verão. Espero que, junto com isso, que venha mais vida, mais amor, mais folia, mais harmonia, justamente como o querido outono, tão romântico e delicado, quanto possível.
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A rosa do lindo Pierrot é para a nossa querida extraordinária, aquela que anda tristinha, mas que vai abrir um sorrisão ao ver este presente. Nós te amamos, viu?
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Agora uma poema recado com mesmo título de uma famosa marchinha, para quem vai pular o carnaval ou as sete ondas(:

As Águas Vão Rolar

É. 
O nosso amor durou
e como gota d'água foi pingando
tudo se acabou
nós dois não temos mais o que falar
não posso morrer de amor
se eu tenho tanto ainda pra viver.
A vida me ensinou,
me dando novos rumos pra seguir.
Vou ter que ser forte pra aguentar.
As águas vão rolar, mas vai passar,
vou pegar carona nesse mar.
A minha dor, as ondas vão levar.
Vou ter que dizer adeus,
meu coração cansou de se enganar!
Seguir os caminhos meus
quem sabe um novo amor vai me curar...