domingo, 14 de fevereiro de 2010

Elas neles

Carnaval é festa diversa, que consegue reunir todos em volta de um único objetivo: celebrar a alegria, ao som de muitos passinhos (esquisitos) de dança e muitas vozes de cantores, pagodeiros, amadores, povo, povo, povo...

E nessa folia, há espaço para bizarrices de todos os tipos: de homens que fingem ser mulheres a homens que desejam ser mulheres.

Complicado entender o planeta marte. Será que 'ser um homem feminino, não fere o seu lado masculino'? Não sei. Há mais teorias e constatações péssimas sobre isso.

Não sou preconceituosa. Admiro o jeito exótico e exagerado dos travestis. E nada contra a (boa) arte shakesperiana, quando os homens encenavam mulheres nas peças teatrais.

Mas creio que fantasiados de meninas, os meninos ficam ridículos: as roupas não lhe caem bem, o batom é sempre rosado demais, as perucas tortas demais. Os trejeitos, que coisa mais feia de se ver...

Fico a me perguntar em quem eles se inspiram. Só pode ser chacota. Não é possível que mulheres tão mal arrumadas e bobas existam de verdade!

Quando 'elas' passam sinto arrepios, e sinto vergonha por eles.

As arnaldas, carlinhas e zezinhas, todas extraordinariamente falsas, estão por aí, espalhadas pelas ruas e avenidas no carnaval, com suas meias rasgadas, assustando mulheres críticas, como eu.
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Ai, ai..tempos bons aqueles do cinema, que homens de verdade, após uma máscara e fantasia colada ao corpo, ganhavam super poderes, e ficavam ainda mais másculos. 

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