sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Pega na mentira..."

Para eles sempre há uma explicação. E tem homem que de tão cara de pau nem varia o repertório de desculpas. Algumas frases já se tornaram clássicas na hora de terminar uma relação, pular a cerca ou justificar a falta de atenção com a mulher.
Delas levantou as “historinhas” mais usadas pelos marmanjos e, para comentar cada uma delas, contou com o bom humor de Nara Franco, autora do blog e do livro "Homem é Tudo Palhaço" (Editora Desiderata), e Danielle Means, cronista do site “Mulé Burra” e uma das autoras do livro “Mulé é um bicho burro mermo” (Editora Matrix).
Já uma Delas daqui, aproveitou os subtítulos e produziu novas interpretações... confira abaixo!!
“Eu nunca traí minha mulher, mas com você é diferente.”
Ser diferente, ser especial...parece que os homens já entenderam que são palavras que soam bem aos nossos ouvidinhos carentes de bons tratos. Mas é pura enganação. Certamente, a cama box deve estar a 5 metros dessa conversa fiada...fique esperta!
"Meu cachorro passou mal, vou levá-lo ao veterinário.”
Uma boa forma de desmenti-lo é se convidar pra ir...se você também for dona de um cachorro, melhor ainda, pois saberá o que dizer e acalmá-lo...ou desnorteá-lo!
“Estou sem tempo para assumir um relacionamento agora, trabalhando muito...”

Essa é clássica. Pior que isso, é insistir em dar corda pra esse ordinário! Se livra desse traste e parta pro lado oposto!
“Não precisa ter ciúme. Ela é bonita, mas eu não saio com gente do trabalho.”
Como já me meti em várias enrascadas do trabalho, essa mentira não colaria comigo. Mas se quiser continuar com alguém que nem sabe mentir, saiba que vai continuar sendo traída, de dia e de noite (nos plantões da vida)! 
“Não assinei o canal de sexo, veio de brinde no pacote do Brasileirão.”
Fala sério! Que idiota acreditaria nisso? E o que há de mais em ele assistir filmes pornôs? O máximo que vai acontecer é ele ficar com baixa estima, ao sentir-se comparado com os homens do vídeo! E isso, é um problema dele, não seu...
“Não estou pronto para me envolver a sério com alguém.”
Isso é conversa de menino, e não de homem...você decide, se desejar bancar a tola!
“Estou tomando essa decisão porque quero o seu bem.”
Cara ordinária: o bem está mais perto que você imagina...livre-se desse mal(a)!!!
“Não posso mais sair hoje, tenho que levar minha mãe ao shopping.”
Apenas lhe responda: "Vá com ela, ou com qualquer outra pessoa, pro raio que o parta!" 
“Não sei o que eu quero...”
Problema dele, e das baleias de Roberto Carlos...
"O meu celular não estava desligado, a bateria que acabou.”
Pior é que pode ter sido verdade...se acontecer outras vezes, pára de ligar pra ele, ora bolas!
"Eu não sumi, só estive trabalhando, ocupado.”
E por que insiste com quem não te retorna? Ordinária, ame a você primeiro!
"Eu não amo mais minha mulher, só estou esperando o momento certo para terminar...”
Hahahaha...sem comentários!
"Ciúme dela? Imagina, é só uma chata que fica me enchendo no Facebook!” 
Eu já acabei por conta do facebook...nos Estados Unidos, os divórcios chegam a 5%...no Brasil, as mulheres continuam fazendo vista grossa...
“Sério que você me ligou a tarde toda? Não vi."
Me poupe! O que há com você? Se jogue na vida, garota! Aproveita o sol, vá à praia, vá pra Balada, junte-se às mulheres que não correm atrás de lobos...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Não se vá...

"...é o calor, que aquece a alma..."
O título original da comédia romântica é The Holiday. No Brasil, ficou traduzido para "O amor não tira férias", um filminho água com  marshmallow, com o fofo do Jude Law, que interpreta um viúvo (uau) lindão, que sabe cozinhar e entreter as duas filhinhas (e qualquer mocinha de sorte), e que cai de amores por Cameron Diaz. A personagem dela, por sua vez, resolve tirar férias de si mesma, de sua vida, quando decide viajar para um lugar bem distante e diferente da sua realidade. Há mais na história, mas quero me centrar nessa ideia de "tirar férias para livrar-se de um infortúnio, de uma paixão mal resolvida".
A meu ver, fugas nunca dão certo, ou nunca conseguem corresponder ao que desejamos. Nos livramos de um contexto e logo nos metemos em outro. Não controlamos absolutamente nada no território amoroso. E nem poderíamos...
No filme, o amor chega rápido, num encontro de olhares, e uma sessão de beijos de tirar o fôlego. O novo amor, por sua vez, exige atenção, dedicação exclusiva, ou seja, não permite distrações, muito menos férias para os enamorados.
Na vida real, por outro lado, a dor de uma perda e a solidão emplacam, mesmo quando decidimos fugir de nós mesmos. Elas nos perseguem, independente de onde estejamos fisicamente.
Chega de racionalizar..e não é que, em plenas férias, o amor me pegou? Pois então, aquela máxima que dizem por aí 'hoje pode acontecer tudo, inclusive nada' comigo funcionou às avessas. Do nada, aconteceu tudo.
E, revendo o filme hoje, consegui chorar como a personagem da Cameron Diaz, vivendo a situação de descobrir-se apaixonada por alguém, que mora quase do outro lado do mundo. Fiquei com uma vontade imensa de segurar o tempo, controlar os destinos, ou apertar a tecla 'pause' no exato momento em que ele me disse "estou triste, porque vou embora". Me pareceu Jude Law, o fofo viúvo capaz de me fazer caminhar de salto alto, na neve!
E o olhar do meu Jude Law, quente como seu beijo, e suas mãos fortes, me paralisou. Me fez acreditar que podemos fazer filminho água com  marshmallow, em nossas vidas. E mais. Podemos reeditá-los, trocar os protagonistas, mudar os cenários. Mas sem os infelizes créditos finais. Apenas recheado de cenas extraordinariamente românticas. Seria doce. Como água para chocolate!
Deixa quieto...essa (já) é uma outra história de cinema...