terça-feira, 9 de março de 2010

Eles são KEN

Desculpas. Ontem me recusei a contribuir com minhas amigas EXTRAordinárias, por não ter nada de extraordinário para contar no tal dia internacional da mulher.
Hoje já acordei diferente. Com vontade de dizer umas verdades sobre essa história de mulher independente, que conquistou lugar no setor industrial, na economia, na política, no raio que a partiu, ou nas tantas tentativas de equiparar salário e mentalidade com os ditos homens.Somos diferentes, deixem de nóia, ora bolas!
Hoje queria dizer que a nossa independência deveria ser (mais) comedida. Que nós deveríamos preservar um pouco mais de feminilidade, de sensibilidade, de tolerância. De verdade, já entendi que os homens não gostam de competir conosco, eles não curtem as moderninhas. Dessas, eles usam, se lambuzam, abusam. Mas não firmam relações estáveis com nenhuma delas.
Exceto aqueles que são bissexuais, ou assumiram recentemente a homossexualidade, os poucos homens que ainda restam para nosso prazer, eles ainda preferem pagar contas, marcar um encontro e nos apanhar em casa. Eles amam controlar a relação. Gostam de assumir a situação sexual. Gostam de nos ver deitadas e de costas, e de quatro, submissas, obedientes, cuidadosas. Gostam de ser alimentados. Gostam de Barbies, com casinhas, cozinhas e muita maquiagem. Gostam de ser os reis do pedaço.
Queria dizer ainda, que não sou nem nunca fui uma feminista. Me considero mesmo uma machista. Dessas que gostariam de ser conduzidas, que amariam não ter que decidir aonde ir ou ter que se insinuar para que o cara (idiota) entenda que quer ser beijada, agarrada pelos cabelos, apertada contra uma parede. Sim, quero ser conquistada, seduzida e dominada, literalmente.
Quer saber? Eu quero ser 'a' mulherzinha. Mas claro, eu ainda não encontrei meu Carlinhos, que fará eu me sentir uma mulherzinha. Independente, mas sobretudo, sua mulherzinha.
Parabéns sim, a todas as mulheres que conseguiram acalentar seus corações com os Arnaldos e os Zés mais medíocres do planeta, que não sabem cortejar, serem educados, que não as escutam, ou sequer contam com suas opiniões, mas ainda assim, conseguem ser felizes, mesmo ao lado desses tipos cretinos.
Felicidade é abstração pura. Hoje eu só queria ter alguém para me dizer bom dia, após uma sessão matinal daquelas, com um homem só meu. Nada de genéricos, nada de migalhas, nada de objetos.
Quero muito romance. Muito mais após ter assistido Nova York, I love you. Filme perfeito para quem pensa e sente a vida pulsante. Para quem ainda prefere romantizar e perseguir a conquista de um sonho de amor. Meu tempo acabou. Tenho que ir. O Ken vai me apanhar para almoçar:)

2 comentários:

  1. Só fico puto com a igualdade de direitos por conveniência. só isso.
    No mais, vocês, mulheres, são umas gostosas.

    abraço

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  2. ninguém merece o comentário de paulo bono... q história é essa de gostosas? só falta ele falar q tá com o totó fazendo cosquinha...kkk ... liberdade ao mundo feminino! chega de rótulos! quero ser mulherzinha, mulherão, mulher enfim pra ser o q quiser! TMP!!!

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