terça-feira, 16 de março de 2010

Carlinhos, o Sr. Perfeitinho

"Quando a gente posta no blog é porque já passou". Foi a conclusão a que cheguei conversando com Uma Delas.
Se o cara não vale mais a pena, não adianta romantizar, poetizar ou beatificar. Publica no blog e bota a fila pra andar.

Vou falar sobre um homem inteligente, politizado, bonito (não lindo, como eu gosto), gentil, bem humorado, de boa família, bom caráter e que nunca foi meu. Costumo chamá-lo de Sr. Perfeitinho, por isso, aqui neste espaço EXTRAordinário, seu codinome será Carlinhos.

Quando o conheci, estava casada com Arnaldo. Fazíamos parte de um grupo político (sim, eu já me meti com política, tamanho era o vazio que sentia ao lado daquele escroto). A presença dele mexia comigo, mas como era casada e o grupo era sério, preferi não misturar as coisas e fiquei na minha. Mas percebia que ele me notava.

Um dia, ou melhor, numa noite, nos despedimos ao final da reunião, e o abraço dele foi muito mais do que o abraço de dois "camaradas". Coisa boa.
Mas não passou disso, com o tempo o grupo se desfez (perdemos a eleição) e nos afastamos, afinal eu continuava casada. Só após minha separação reencontrei-o, e dessa vez, era ele quem estava casado.

Destino infeliz esse que só me faz esbarrar em homens que já têm dona!
Apesar de tudo continuamos teclando, falando ao celular, e quando o tempo permite, nos encontramos. 
Mas como diria Uma Delas: "Ele não me comeu!", sequer me beijou.

E sigo assim, triste e desolada à espera do dia em que finalmente poderemos concretizar essa paixão secreta. Ou não, afinal de contas, quando cai aqui é porque não vai dar em mais nada!

Só Renato Russo me consola: "Essa saudade que eu sinto, de tudo que eu ainda não vi..."

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